Terminei de ler MAUS, que não à toa é considerada uma das melhores obras em quadrinhos de todos os tempos.
O autor conta a história de seu pai, sobrevivente do Holocausto, utilizando animais para caracterizar os povos envolvidos nos acontecimentos: os judeus são ratos (maus, em alemão), os alemães são gatos, os americanos são cães, etc. O traço é simples, mas serve ao enredo de forma extremamente eficiente.
A metaliguagem é outro instrumento que enriquece a história. Imagino o quanto deve ter sido difícil, e ao mesmo tempo libertador, escancarar tantos sentimentos.
Maus é do tipo de obra que faz entender o que é arte.
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Outro dia estava vendo um jogo, tinha tomado algumas cervejas e alguém falou no Twitter de uma promoção. Foi assim que acabei comprando uma caixa com 20 filmes do Woody Allen.
O primeiro que vi até agora foi BANANAS, que começa com uma transmissão ao vivo pelo canal de esportes de um evento muito concorrido, que seria nada menos que o assassinato do presidente de uma republiqueta latino americana - com direito a entrevista exclusiva com esse presidente.
O filme é um escracho total. Fala de relacionamentos (claro, é Woody Allen), tem gozação política, uma parte de tribunal e é todo muito engraçado.É interessante também ver Sylvester Stallone, antes da fama (o filme é de 1971), fazendo uma ponta como marginal do metrô.
Quase nunca a mistura rede social+cerveja+impulso+cartão de crédito dá um resultado tão bom.
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Falando em jogo, meu São Paulo vai muito mal. No ano passado o Palmeiras ainda enganava sua torcida com alguns resultados bons de vez em quando.
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Outra noite sonhei que destruíram meu carro e no dia seguinte, por coincidência, por duas vezes quase bati. Tanta coisa boa que sonho que não chega nem perto de se tornar realidade, só faltava essa...
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