Figura fundamental na literatura, Sherlock Holmes está mais presente do que nunca na cultura pop. Além de novos livros, escritos com a aprovação da família de Sir Conan Doyle, o personagem tomou conta dos cinemas e da televisão.
Na série Elementary, que passa por aqui no Universal, Sherlock Holmes deixou Londres para viver na Nova York contemporânea. E Watson agora é uma mulher, vivida pela pantera Lucy Liu. Desta série vi apenas um capítulo, que achei legalzinho, mas não sei como estão desenvolvendo o personagem.
Na televisão até pouco tempo atrás havia House, que seria uma versão médica do investigador. Embora os mistérios fossem clínicos, a busca pelas respostas e o estilo analítico de Sherlock foram a grande inspiração daquela série, por isso não foi coincidência que seus melhores amigos tivessem nomes começados com as mesmas iniciais (dr. John Watson e dr. James Wilson), que ambos morassem em apartamentos com o mesmo número (221B), que ambos fosse solteirões cínicos e de difícil convivência, etc.
No cinema os americanos apostam em Robert Downey Jr. como a estrela de uma franquia baseada no personagem. Os dois filmes feitos até agora são bacanas, colocam Sherlock no tempo e espaço originais, mas trazem uma versão do investigador mais aventureira e menos fleumática - mais ao estilo Hollywood do que Londres.
De volta à televisão temos a melhor das novas versões, que é a série realizada pela BBC. Cada temporada tem 3 filmes, de uma hora e meia cada, e responde pelo elementar nome Sherlock. O protagonista é vivido por Benedict Cumberbatch, que em breve estará nas telas no novo Jornada das Estrelas, e o indispensável Watson é vivido por Martin Freeman, de O Hobbit.
Esta versão inglesa adapta as histórias clássicas ao mundo atual de forma muito engenhosa, dando ênfase às melhores características do personagem.
Como se não bastassem tantos filmes e séries diferentes, no final do ano passado saiu a notícia da produção de um remake do clássico dos anos 80 O Enigma da Pirâmide, que mostra Sherlock e Watson adolescentes.
Haja mistério.



Wagner.
Pois é entrei pra ler e escrever sobre os botecos e acabei me deparando com esse texto aqui sobre o Sherlock Holmes. Tô acompanhando a série Elementary da Universal e ele é bem legalzinha, um bom divertimento, mais nada além disso, fica a expectativa de quando o Sherlock vai ficar com a Watson. Parece que é dos mesmos produtores (diretores?) do House, que como você disse no texto é baseado no Sherlock original. O que é divertido é que este Sherlock me parece mais baseado no House do que no Sherlock original.
Pra finalizar uma curiosidade:
O pai do Fernando Vanucci se chama (chamava?) Sherlock Holmes, era surdo e torcedor fanático do Botafogo, como os jogos não passavam na TV, o Vanucci ficava na ouvindo o jogo e repetindo o que o narrador dizia, assim, o pai dele “ouvia” o jogo por leitura labial. Abraços. Leonardo.
Léo, é interessante comparar os Sherlocks de Elementary e da BBC, até a motivação de ambos é diferente. Os dois são pessoas mal adaptadas ao nosso mundinho, mas o da série inglesa é mais divertido, e o da série americana, mais angustiado.
Essa do pai do Vanucci eu não sabia. O fato de ser torcedor do Botafogo é suficiente para concluir que, de todos os Sherlock Holmes existentes, com certeza esse carioca é o menos perpicaz.